terça-feira, 17 de abril de 2007

Pode faltar energia no Brasil a partir de 2010



Para evitar o racionamento, os empreendimentos vencedores do leilão de energia nova, que será realizado pelo governo federal no final de maio, precisarão ser concluídos até 2010.Segundo estudo do Instituto Acende Brasil, responsável pelo monitoramento da oferta de energia no país, as chuvas do início do ano contribuíram para evitar o desabastecimento de energia em 2007 e 2008.No entanto, a partir de 2009, o risco de racionamento no Sudeste, principal região consumidora do país, subirá para 5% -- o limite máximo considerado aceitável pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pelo Operador Nacional do Sistema (ONS). Esse indicador deverá aumentar para 8% em 2010 e 14% em 2011, quase o triplo do recomendado. Apesar de o PAC - Programa de Aceleração do Crescimento - prevero acréscimo de 12.386 megawatts na geração de energia até 2010, suas obras não são suficientes para evitar a falta de energia, já que têm como objetivo principal não investir em projetos novos mas acelerar a conclusão de obras já previstas.

Artigo de Rubem Alves


Cuidados paliativos, por Rubem Alves

Crescimento sem limites num planeta que tem limites não é possível. Uma hora o "Dia do Julgamento" chega
FAZ ALGUNS ANOS escrevi um livrinho no qual falava sobre a necessidade de se criar uma nova especialidade ("O médico", Ed. Papirus). Assim eu argumentava:A vida começa com uma chegada. Termina com uma despedida. Chegada e partida são, igualmente, partes da vida.A gente prepara com carinho e alegria a chegada. Tem de preparar também com carinho e tristeza a despedida. A obstetrícia é a especialidade que cuida dos que estão chegando.Pensei então na necessidade de se criar uma especialidade que cuidasse dos que estão se despedindo. Até inventei um nome para ela: "morienterapia", combinação de duas palavras: "moriens", "que está morrendo" e "therapeuein" que quer dizer "cuidar".Passado o tempo fiquei sabendo que uma nova especialidade havia nascido: "cuidados paliativos". "Paliativo" é algo que alivia mas não resolve. O diagnóstico está feito mas os médicos sabem que não há nada a ser feito: o paciente vai morrer.Os que se dedicam aos cuidados paliativos são aqueles que, sabendo da inutilidade dos tratamentos, ficam ao lado do enfermo para garantir que a sua partida seja a menos dolorosa possível, sem dores nem ansiedade. Acho isso uma coisa muito bonita.Os "cuidados paliativos" me vieram à cabeça quando pensei nessa enferma tão querida, a nossa Terra, mãe de onde viemos e de quem dependemos. Se ela morrer, morreremos também.Sou favorável a todas as medidas para prolongar a sua vida: educação, reflorestamento, proteção das florestas e dos mananciais de água, despoluição dos rios, diminuição da emissão de gases pelos aviões, carros e fábricas...Mas todas essas medidas são "cuidados paliativos". Não evitarão que nossa Terra morra. Elas não vão às raízes da enfermidade mortal.Quando a doença é feia e provoca dor, a gente se movimenta. Mas a enfermidade de que sofre a Terra é prazerosa, cria objetos maravilhosos que todos desejam e os países brigam uns com os outros para ter mais dessa deliciosa enfermidade. Enquanto os cientistas anunciavam o efeito estufa em Paris, no Brasil os governantes e economistas discutiam medidas para que ficássemos mais doentes e mais felizes!"Crescimento econômico": esse é o nome da doença. Há muito que se sabe que a Terra sofre dessa doença. Foi anunciado em 1968 pelo "Clube de Roma" no seu relatório "Os limites do crescimento". Crescimento sem limites num planeta que tem limites não é possível. Mais cedo ou mais tarde o "Dia do Julgamento" chega. Mas ninguém ligou.Essa doença é mortal porque, para haver crescimento econômico é preciso que haja aumento no consumo de energia. Aumento de energia implica aumento do calor na superfície da Terra. O aumento do calor, por sua vez, aumentará o ritmo do aquecimento global. Já se fazem previsões sinistras sobre o que acontecerá quando os bilhões de chineses, acometidos da deliciosa doença do "crescimento econômico", atingirem o nível de "prosperidade" dos Estados Unidos...Resta-nos o conselho que o médico deu a Manoel Bandeira, tuberculoso:- O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito está infiltrado.- Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax?- Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino.

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Jornalismo Ambiental

Pessoas,
convido vocês a visitarem o site www.jornalismoambiental.jor.br. Criado pelo jornalista gaúcho Roberto Villar Belmonte (www.rvb.jor.br) e depois assumido pelo Núcleo de Ecojornalistas do RS / NEJS (www.nejrs.org.br), o objetivo é, em parceria com a Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental - RBJA - divulgar as suas ações, código de convivência e viabilizar uma interface de relacionamento com seus participantes. Também há trabalhos acadêmicos que envolvam o Jornalismo Ambiental, selecionados por pós-graduados na área, notícias sobre eventos e acontecimentos da área. (descrição retirada do site). Dá pra encontrar artigos, trabalhos acadêmicos e tem até um link para uma agência de notícias ecológicas www.ecoagencia.com.br .

curso online

Descobri algo que parece bom para nós...

Existe um curso à distância para ensinar jornalistas a cobrirem melhor o tema "meio ambiente" com as incrições abertas e início das aulas em 25 de abril. São dez aulas. O professor é Wilson Bueno, doutor em jornalismo científico. O custo, R$150. O endereço para saber mais? http://www.comunicacaoadistancia.com.br

Estou fazendo um curso à distância em outra área e a experiência está sendo bem legal.

Em 20 anos, veículos deixam de emitir 94% de gases na atmosfera


O ar que se respira nas metrópoles brasileiras está mais leve, graças a uma redução drástica nos índices de poluição dos carros. A emissão de monóxido de carbono (CO), um dos gases mais tóxicos para a saúde humana, foi reduzida em 99% nos últimos 20 anos, segundo levantamento divulgado ontem pelo Ministério do Meio Ambiente e o Ibama. Na média, a emissão de gases veiculares foi reduzida em 94%, incluindo outros itens venenosos como hidrocarbonetos (95%), monóxidos de nitrogênio (94%) e aldeídos (92%).



O impacto dessa redução repercutiu imediatamente nas estatísticas médicas e produziu uma economia estimada em US$ 1,3 bilhão em dez anos por conta de internações e tratamentos evitados. A Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) calcula que, de 1996 a 2005, foram evitadas 15 mil mortes por doenças cardíacas e pulmonares só na região metropolitana da capital paulista. Esse número pode ser no mínimo o dobro no País. “Há muito por fazer, mas, sem dúvida, esse é um gol de placa”, comemorou o presidente do Ibama, Marcos Barros.


Pegada ecológica


Alguma vez você pensou na quantidade de Natureza necessária para manter o seu estilo de vida? Já imaginou avaliar o impacto no Planeta das suas opções no dia-a-dia, daquilo que consome e dos resíduos que gera? Com este questionário ficará a conhecer esse impacto.
Este Teste calcula a sua Pegada Ecológica fazendo uma estimativa da quantidade de recursos necessários para produzir os bens e serviços que você consome e para absorver os resíduos que produz.ATENÇÃO! O RESULTADO DESTE QUESTIONÁRIO PODERÁ SURPREENDÊ-L@.

A PEGADA

Aborda a inserção da pegada ecológica enquanto instrumento capaz de revelar quanto de área produtiva de terra e de mar do planeta é necessário para prover os recursos e assimilar os resíduos gerados pelas atividades humanas. Uma análise biofísica, por um lado, reflete a realidade ecológica para um futuro mais seguro e melhor. Por outro lado, mostra que o empreendimento humano não pode ser expansionista infinitamente sobre os recursos da natureza. Dessa maneira, é possível estabelecer benchmarks para uma avaliação do grau de sustentabilidade em diferentes níveis de abrangência.


Veja no site: http://www.earthday.net/footprint/index.asp e veja qual pegada você tem! E ainda digite “Pegada ecológica” no google!

domingo, 15 de abril de 2007

Cientistas pedem mais pressão externa para proteger Amazônia


Antropólogo sugere também que a comunidade internacional pague uma espécie de mesada para que o governo brasileiro ´se comprometa a fundo´ na preservação

BRUXELAS - A comunidade internacional deveria exercer mais pressão sobre o governo brasileiro em favor da preservação da floresta amazônica, de acordo com estudiosos entrevistados pela BBC Brasil.

“O desaparecimento da Amazônia teria conseqüências reais em todo o mundo, e a comunidade internacional não está fazendo o suficiente para evitar isso”, afirma François-Michel Le Tourneau, geólogo do Centro de Pesquisa e Documentação sobre a América Latina.
“Se parte da floresta desaparacer, a evaporação que deveria formar chuvas sobre a Amazônia vai ser direcionada para o sul do continente e até para a Europa, devido à mudança no sistema geológico da região."

De acordo com o especialista, o resultado disso será um clima cada vez mais seco na Amazônia, enquanto que São Paulo, Buenos Aires e até algumas áreas da Europa deverão sofrer com chuvas mais intensas e inundações. leia mais

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Carro: inimigo do meio ambiente

Todos os dias são vistos circulando pelas ruas das grandes metrópoles do Brasil, um número cada vez maior de automóveis. De acordo com o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) entre 1986 a 2006, a frota nacional subiu de 10 milhões para 25 milhões de veículos. Ultimamente, o setor automobilístico vem sendo estimulado pelo aumento da renda e do crédito ao consumidor e pela ampliação dos prazos de financiamento, com prestações em até 72 meses para o cliente pagar. Assim, com essas vantagens oferecidas pelo setor, a população tem tido a oportunidade de realizar um antigo sonho, adquirir seu carro próprio e assim desfrutar e proporcionar momentos de conforto e tranqüilidade para si, e a sua família.

Porém, nem tudo são flores. Com essa crescente demanda de automóveis nas grandes cidades muitos problemas têm se acentuado, como os intermináveis engarrafamentos, a proliferação de doenças respiratórias e principalmente, a poluição do meio ambiente através da emissão de monóxido de carbono, gases que aumentam o efeito estufa e que contribuem para o aquecimento global. Segundo o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática) os veículos são um dos principais inimigos do ambiente.

Em 1986, conforme a Proconve, um veículo brasileiro emitia, em média, 54 gramas de monóxido de carbono por quilômetro rodado, sendo que em 2006, essa taxa caiu para 0,3 gramas por quilômetro. Mesmo com a diminuição de poluentes no ambiente, um avanço do setor, deve-se convir que a quantidade desses meios de transportes nas ruas tem se tornado algo excessivo e preocupante, trazendo ainda um outro agravante, muitos desses veículos tem circulado de forma irregular por falta de uma manutenção preventiva de seus proprietários.

Assim, deve-se pensar em ações conjuntas que integrem todas as esferas da sociedade, como a civil, governos federais, estaduais e municipais para se engajarem em divulgar campanhas educativas e ações que possam combater esse grave problema. È preciso correr contra o tempo, pois, o meio ambiente encontra-se saturado.

A população deveria ser estimulada a mudar alguns hábitos como: andar mais de bicicleta, a pé, pegar ônibus, metrô ou trem para chegar a seus lugares de destino, não ficar apenas atrelado a um carro, e se este possuir um veículo, fazer periodicamente uma revisão. As cidades também deviam oferecer a população ciclovias em diversas vias públicas, transportes públicos de melhor qualidade para assim, incentivar a população a usufruir desses mecanismos de locomoção, e evitar danos ainda maiores ao meio ambiente.

Brasil não faz registros locais do aquecimento global

O climatologista Carlos Nobre chama a atenção para o fato de que os impactos do aquecimento global nos sistemas físicos e biológicos do país não estão sendo monitorados como deveriam.

Nobre e outros quatro cientistas brasileiros, que participaram de debate promovido pelo Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA-USP) para discutir a segunda parte do relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, divulgado na sexta-feira, demonstraram ter a mesma opinião sobre o assunto.

Eles afirmaram que o Brasil precisa desenvolver o quanto antes um mapa que aponte exatamente onde está a nossa vulnerabilidade, tanto dos ecossistemas como dos sistemas sociais e econômicos. Sem esses dados, não há como adotar políticas de mitigação e adaptação aos danos das mudanças climáticas.

Fonte: http://www.opiniaoenoticia.com.br/interna.php?mat=8808

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Aquecimento Global


Por duas semanas consecutivas a revista Época publicou reportagens relacionadas ao Aquecimento Global. Na edição do dia 2 de abril a matéria de capa foi "Como o Aquecimento Global vai afetar o Brasil". Esta reportagem explicou os principais efeitos do fenômeno em todas regiões brasileiras, sobre o Nordeste foi destacado a questão da desertificação e do desaparecimento dos lençois freáticos.
Na edição desta semana, 9 de abril, a Época trouxe a reportagem "As ameaças para o Planeta" que comentou o relatório final do ICPP, painél de clima da ONU que reúne os dados mais confiáveis de milhares de estudos revisados por 2.300 cientistas.
Quem se interessar pelo assunto pode conferir nos sites: www.epoca.com.br e no
http://p2-raw.greenpeace.org/brasil/greenpeace-brasil-clima/entenda/impactos#



quarta-feira, 11 de abril de 2007

Paraíso ecológico

A Bahia é realmente privilegiada por suas belezas naturais, que encantam e fascinam baianos e turistas. Um desses paraísos ecológicos é a Península de Maraú, situada na Baía de Camamu, no sul do estado. A Baía de Camamu é considerada a terceira maior Baía do Brasil, com 40 quilômetros de extensão de belíssimas praias ainda pouco exploradas pelo homem.

O agito da noite fica por conta da aconchegante vila chamada Barra Grande. Outro paraíso ecológico fica em Taipus de Fora, com suas piscinas naturais. Clique aqui para se deliciar e curtir essa maravilha, privilégio dos baianos.

Por falar em belezas naturais, vale salientar que a água do nosso planeta é um bem precioso e que devemos preservar hoje mais do que nunca. A ação do homem está destruindo, cada vez mais, o ecossistema.

Quem ainda pensa que pode abusar do uso da água sem refletir as consequencias como a escassez deste recurso no planeta está muito enganado. A grande questão hoje em dia não é a falta de água e sim a má distribuição e o mau uso desse precioso recurso. Desperdiçando e poluindo, aí sim, não há água que chegue!

A Terra tem 1,4 bilhão de quilômetros cúbicos de água. Só que 97,5% dessa água vem do mar. As reservas de água doce mais parecem uma gota no oceano. Em tese, sobrariam 2,5% de água potável disponível. Parece pouco e, na prática, é menos ainda.

A maior parte da pequena parcela própria para o consumo está fora do alcance da população. Mais de dois terços (69%) da água pura está nas calotas polares, sob a forma de gelo, e cerca de 30% é formada por lençóis subterrâneos. Rios e lagos, nossas principais fontes de água, representam 0,26% do total do líquido indispensável à vida. Enquanto a humanidade usar e abusar da água como se ela fosse inesgotável, o colapso no seu fornecimento vai ser uma ameaça concreta. Vamos ficar alerta e ter mais consciência!!!

ONU SUGERE FIM DE CONSTRUÇÕES NO NÍVEL DO MAR

As construções em áreas costeiras a menos de um metro do nível da maré alta deveriam ser interrompidas como medida para evitar os possíveis efeitos da elevação do nível do mar provocada pelo aquecimento global. A recomendação foi feita em um relatório da Fundação das Nações Unidas, elaborado por um painel de 18 cientistas de 11 países para analisar as maneiras de evitar e contornar os efeitos das mudanças climáticas.
O relatório, que foi resultado de dois anos de análises, observa que as temperaturas globais já aumentaram 0,8ºC acima dos níveis da era pré-industrial e podem aumentar entre 3ºC e 5ºC até 2100 se nada for feito. Os especialistas dizem que, para evitar "impactos intoleráveis sobre os seres humanos", os governos deveriam tentar limitar esse aumento a algo entre 2ºC e 2,5ºC. Fonte: BBCBrasil

terça-feira, 10 de abril de 2007


Dando continuidado ao que Katherine postou sobre aquecimento global a VEJA desta semana traz como matéria de capa os problemas causados no planeta por conta do aquecimento e que os locais mais prejudicados são o Ártico e a Antártida. "O que se ouve nos pólos agora é, infelizmente, um grito agônico: as mudanças que estão acontecendo por lá são mais rápidas e intensas do que as sentidas em qualquer outra parte do mundo. No Ártico, o ritmo da elevação da temperatura na atmosfera é o dobro da média global. A calota gelada do Oceano Ártico deve desaparecer totalmente durante o verão a partir de 2060.", diz a matéria.

Levando um pouco o assunto para o que aprendemos na aula o site da Veja é uma extensão da revista, nesta matéria sobre Aquecimento o site traz vídeos e fotos da vida no Ártico, algo bem legal...uma conectividade de mídias bem interessante. E é possível ler parte das matérias de capa da Veja sem ser assinante, ou outro lance legal de abertura de conteúdo.

Bem, não vou falar demais. Quem puder dá uma olhadinha no site da Veja http://veja.abril.com.br/110407/p_078.shtml. Por enquanto, curtam esta foto de capa lindíssima.

domingo, 8 de abril de 2007

Biocombustíveis - fontes de energias renováveis

Nunca se falou tanto em biocombustíveis, energia renovável, efeito estufa, como se tem divulgado na mídia atualmente. Pois bem, empresas e o governo brasileiro resolveram investir em fontes de energia renovável para a produção de óleo diesel com o objetivo de reduzir os gases poluentes que tanto danos trazem ao meio ambiente e afetam a vida humana. Através de pesquisas e a utilização de novas tecnologias é possível, sim, produzir óleo diesel a partir de óleos vegetais extraídos de plantas como a mamona, a soja, o dendê, o girassol, a palma, dentre outras oleaginosas.

Um exemplo de energia renovável é o biodiesel, quimicamente chamado éster, resulta da reação de qualquer ácido graxo com álcool etílico(etanol) ou metílico(metanol). Europa e Estados Unidos já consomem quase dois bilhões de litros por ano de biodiesel, feito principalmente de soja e metanol. Seus produtores criaram associações nacionais e internacionais para divulgar esta energia alternativa, que reduz a poluição urbana e o efeito estufa, causado também pelos gases emitidos da combustão do petróleo.

Saiba mais sobre biocombustíveis acessando: http://www.biologo.com.br/ecologia/ecologia8.htm

água

MUITO TRISTE.



Demanda por água exige investimentos de R$ 12,75 bilhões por ano
27 de Março de 2007 Fonte: Instituto Akatu

No Brasil, 20% da população mais rica tem acesso à água e saneamento em níveis comparáveis ao dos países desenvolvido, enquanto os 20% mais pobres têm acesso mais baixo que no Vietnã, segundo Relatório de Desenvolvimento Humano 2006 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Os dados revelam que a desigualdade envolve até mesmo um bem aparentemente tão abundante como a água, especialmente no país que conta com o maior volume de água doce disponível do mundo, tendo 12% de toda a reserva mundial.

(...)

No Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 22 milhões de pessoas não dispõem de água potável, e acabam suprindo suas necessidades com água imprópria para o consumo, correndo o risco de contrair diarréias e outras doenças provocadas por parasitas.

As comunidades afetadas pela escassez de água de qualidade têm seu desenvolvimento social e econômico prejudicado, o que acaba por afetar a todos, direta ou indiretamente. Por exemplo, o consumo de água de má qualidade é responsável por cerca de 700 mil internamentos hospitalares todo ano, segundo dados do Sistema Único de Saúde (SUS), consumindo recursos pagos por toda a sociedade por meio de impostos.

Ler matéria completa

sexta-feira, 6 de abril de 2007

Dicas para os consumidores ecológicos

- Antes de jogar algo no lixo, pense em como poderia reutiliza-lo.
- Evite consumir produtos descartáveis.
- Não misture o lixo. Separe o que for possível, como o papel, plástico, alumínio, vidro e metais ferrosos.
- Opte por produtos com no mínimo de embalagem, de preferência feita com materiais, recicláveis.
- Prefira embalagens retornáveis ou reutilizáveis.
- Evite usar produtos de limpeza à base de cloro, tintas que tenham chumbo na sua composição e produtos plásticos de PVC (identificados com o número 3 ou com a letra V). Todas essas substâncias são tóxicas ao ser humano e ao meio ambiente.
- Procure comprar alimentos orgânicos, que embora percam em aparência para os alimentos não-orgânicos ganham em qualidade, pois são cultivados sem o uso de pesticidas.
- Evite o uso de isopor, porque a sua produção utiliza gases que agridem a cama de ozônio.
- Não desperdice água nem energia elétrica.
- Evite comprar móveis feitos de mogno, que é uma madeira em extinção.
- Pense entes de comprar algo. Consuma só o que for necessário e utilize ao máximo cada produto antes de joga-lo no lixo.
- Substitua os sacos plásticos por uma sacola, quando for fazer compras; substitua os copos descartáveis por copos de vidro, e assim por diante.


(Sugestões extraídas do livro, Guia dos curiosos de Marcelo Duarte)

Costa dos Coqueiros em defesa do meio ambiente

Pensar no presente visando o futuro, prever ações, conscientizar as pessoas a fim de evitar danos ao meio ambiente e a comunidade local, são algumas das preocupações de vários locais do mundo que convivem com o crescimento desordenado no meio ambiente. Localizada em uma área de proteção e reserva ambiental com uma diversidade natural e cultural, com 39 praias, 11 cachoeiras, 12 sítios arqueológicos, 32 rios e lagos, a região da Costa dos Coqueiros tem sido um local muito visado para o turismo e o mercado imobiliário estrangeiro, que buscando primeiramente obter lucro, exploram o local de forma irresponsável, com uma conseqüente mudança na fauna e na flora da região.

Para combater esses problemas ou para evitar que estes apareçam, muitas iniciativas por parte da população local, têm sido levantadas, tais como criações de Ongs e associações a fim de lutar pela preservação ambiental e o conseqüente futuro do bem estar da população. Assim, foi criada desde 2003, a Ong Global Garbage, considerada uma das mais importantes no Brasil, na qual desempenha junto a comunidade e visitantes locais um trabalho de preservação ambiental através da ação Praia Local, Lixo Global, iniciado em 2001 e financiada pela fundação alemã Lightouse Foundation. Essa ação também integra mais 3 programas, id Garbade, Onda Verde e Amigos do lixo que tem por finalidade divulgar, pesquisar e combater o lixo global. Essa atividade conta com a participação de estudantes e turistas, que monitoram e coletam o lixo marinho global que invade a Costa dos Coqueiros para assim possibilitar a identificação dos navios poluidores.

A comunidade local, também está empenhada em defender o meio ambiente da Costa dos Coqueiros. A população tem se mobilizado constantemente nas soluções e ações voltadas a conservação e preservação do meio ambiente. Assim, em alguns locais da Costa dos Coqueiros foram criadas associações de moradores para fortalecer ainda mais o trabalho de conscientização ambiental, e acompanhar o crescimento do turismo na região. Assim, foi fundada em julho de 2006, pelos moradores locais, a Associação Capitães de Areia, na qual tem por finalidade promover, adequar das atividades humanas para garantir a preservação e conservação do meio ambiente e da cultura tradicional das comunidades nos ambientes costeiros da Bahia. A iniciativa ainda busca desenvolver projetos e ações de educação ambiental e proporcionar ações que atuem sobre a problemática do lixo no litoral baiano.

Em outras regiões da Costa dos Coqueiros foram também formadas associações de moradores, unidas para preservar e conservar o meio ambiente, lutando pelo crescimento sadio e ordenado do turismo. Em Massarandupió, região com 8 Km de faixa litorânea com lugares quase intocáveis, cobiçados por grupos de empresários, despertou a comunidade local para criar a AMAM, Associação de Moradores e Amigos de Massarandupió a fim de propagar a consciência sobre a preservação ambiental na comunidade local.

De acordo com a Associação uma de suas lutas é criar na região um Parque Nacional das Dunas e Restinga de Massarandupió, a fim de preservar o desenvolvimento sustentável na região, e assim garantir a sobrevivência da comunidade que tiram dos mares e da terra a sua fonte de sustento. A comunidade defende que os empreendimentos que venham a se instalar na região tragam benefícios a comunidade e estejam de acordo com a preservação do meio ambiente. A região já faz parte do Programa de Proteção Federal no litoral Norte baiano, desenvolvido pelo Ministério do Meio Ambiente, a fim de evitar algumas interferências empresarias que prejudiquem a comunidade e o meio ambiente de Massarandupió.

A região já é conhecida por ser pioneira na defesa do meio ambiente através do Projeto Tamar, criado em 1980 que cuida das tartarugas marinhas, o Projeto Baleia Jubarte, fundado em 1996 e a Reserva Ecológica da Sapiranga ambos localizados na Praia do Forte. Conhecido mundialmente, esses projetos são exemplos de ações bem sucedidas e que ajudam na educação ambiental de turistas e na conscientização da comunidade. Esse tipo de iniciativa contribui para despertar a consciência ecológica, de que é preciso zelar pela fauna e flora, para que não venha a ser extinta. A estudante de engenharia, Analia Muniz, é apaixonada pelo projeto Tamar, e sempre quando tem a oportunidade leva parentes de outros estados para visitar o local. “O projeto proporciona o contato com a natureza, criando a consciência da preservação, através do seu trabalho de instrução, e ainda desperta o carinho pelos animais”. Ressalta a estudante.

A região desfruta de mais um recente projeto que contribui para a formação da consciência ecológica, principalmente de turistas, é o Parque Sauípe, principal projeto de conservação ambiental. De acordo com a assessoria da Costa de Sauípe, uma equipe visitará as comunidades vizinhas de Sauípe para informar e divulgar ações para preservação do meio ambiente.

aquecimento global

Deu na Folha de S.Paulo de hoje uma matéria bastante alarmante sobre um relatório que será apresentado hoje em Bruxelas a respeito dos impactos das mudanças climáticas para as condições de vida no planeta.

quinta-feira, 5 de abril de 2007

mudança de atitude

Você é daqueles que ficou chocado com a ameaça de comer peixe contaminado na Semana Santa? Essa história com certeza vai estar na boca de todo baiano nesse feriadão. Mas e daí, o que isso nos ensina?

Se a causa da mortandade foi mesmo a maré vermelha, significa que um dos vilões é o esgotamento doméstico jogado na Baía de Todos os Santos. Sabemos que a maioria das cidades do entorno maltrata sua água e que o Bahia Azul não atingiu suas metas.

Além das políticas públicas, que dependem do governo [e do nosso nível de cobrança], cada um de nós tem o dever de cuidar do meio ambiente ao nosso redor. Pequenas atitudes fazem MUITA diferença. Por exemplo:

CONSUMO & DESCARTE
_o consumo consciente é a regra mais básica. Opte por empresas e produtos de reconhecida responsabilidade ambiental e que usam embalagens recicláveis, ou recicladas;
_separe seu lixo reciclável e doe para uma cooperativa ou coloque nos postos de coleta distribuídos pela cidade. Em Salvador, apenas 2% do lixo é coletado seletivamente segundo a Limpurb;
_reutilize embalagens que podem ser úteis dentro de casa [por exemplo: os "cristais cica" viram copos do dia-a-dia, os vidros de geléia pronta podem receber geléia caseira... hmmm... é até um estímulo para se divertir na cozinha!]
_levar sua sacolinha para o supermercado ajuda a reduzir o índice de plástico no meio ambiente...
_quando estiver na rua e não encontrar lixeira, guarde o que quiser jogar fora para descartar em local apropriado. Lixo na rua enfeia a cidade e entope canaletas que deveriam escoar a água das chuvas;
_economize água. Sempre.

TRANSPORTE
_optar pelo transporte coletivo ajuda a reduzir a poluição provocada por automóveis;
_se você não pode abrir mão do carro, dar carona solidária [oferecer aos vizinhos e amigos], também ajuda [não só o amigo, que com certeza vai ficar muito agradecido e o papo no caminho pode render muitas boas risadas];
_ande mais a pé e de bicicleta quando seu destino for perto de casa.

NO TRABALHO
_economize papel. A gente, que é jornalista, tem mania de imprimir. Ok, ok, uma parcela é aceitável, mas podemos reduzir a fonte e a separação entre as linhas, imprimir em frente e verso, enfim;
_se puder, compre papel reciclado A4;
_coloque lixeiras para o lixo reciclável no seu ambiente de trabalho também;
_desligue o monitor do PC quando for almoçar ou para alguma reunião prolongada;
_desligue o ar condicionado quando o ambiente já estiver frio. Você sabia que em alguns países do Primeiro Mundo já existe lei para os executivos não usarem terno e gravata no Verão, afim de reduzir o consumo de energia elétrica? É um absurdo usar roupa quente por causa do ar condicionado!